Comunidades de Aprendizagem Docente

Grupos para trocas de experiências onde cada docente compartilha e aprende com as vivências e as experiências de ser professor.

COMUNIDADE DE APRENDIZAGEM DOCENTE

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Comunidade de Aprendizagem Docente

A Comunidade de Aprendizagem Docente realizou seus primeiros encontros em outubro, novembro e dezembro de 2022, dando continuidade em 2023 com encontros mensais. Neste período, além do planejamento colaborativo da própria comunidade, onde os integrantes definiram os objetivos e áreas de interesse coletivo, foram socializadas práticas docentes, tais aprendizagem baseada em times, aprendizagem baseada em problemas, ferramentas digitais, entre outras.

Em um dos encontros, a Comunidade se definiu como:  grupo de pessoas motivadas a aprender, evoluir e compartilhar experiências, conhecimentos e ideias, com objetivo de desenvolver, praticar e socializar novas metodologias e estratégias que contribuam para o processo de ensino aprendizagem.

O que são comunidades de aprendizagem?

As comunidades de aprendizagem já foram, de alguma forma, termos utilizados por educadores como Dewey e Rousseau, os quais defenderam em suas obras a concepção comunitária da educação como proposta inovadora, confrontando-se com modelos aplicados na instituição educacional de base mais tradicional. Na contemporaneidade, segundo Hargreaves (1998), novos paradigmas de mudanças nas instituições educacionais vêm surgindo, focando, principalmente, o crescimento profissional dos professores e o desenvolvimento das instituições educacionais a partir de iniciativas baseadas em valores de colaboração, bem como no uso de novas tecnologias digitais, de informação e comunicação.

Viché (2007) entende que a comunidade de aprendizagem, vista como espaço coletivo de cooperação e solidariedade, pode também ter seu diferencial pela mobilidade geográfica e laboral decorrente da cibercultura, a qual amplia as comunidades para o espaço e tempo virtuais, potencializando os laços de intercâmbio, interatividade e cooperação em rede.

“A comunidade de aprendizagem supõe a existência e a criação de espaços de debate, partilha, construção comunicativa dos sentidos para a ação. Estas condições possibilitam ‘a sustentação nos planos políticos (isto é, do projeto), organizacional e pedagógico, de uma prática educativa adequada aos alunos concretos e centrada no desenvolvimento das suas plenas capacidades como seres humanos e como cidadãos”.  FORMOSINHO et al. (1999, p. 10)

Segundo Formosinho et al. (2005), a valorização das comunidades locais, ou seja, a territorialização, implica a contextualização da ação educativa, a promoção de redes e projetos locais, o aproveitamento de iniciativas de grupos e instituições locais. Essa territorialização de base comunitária favorece a diversidade da ação educativa e a potencialidade local. Ao mesmo tempo, com as comunidades virtuais, ampliamos o universo do local para o global.

Enxergar a Universidade como comunidade de aprendizagem nos leva a concebê-la como organização aprendente, ou seja, reconhecer sua capacidade de conceber e desenvolver seu projeto autogerenciável, adequando-se aos contextos em que se situa e aos recursos dos quais dispõe. Aprende, assim, consigo, construindo uma (meta) capacidade de “aprender a aprender”.

REFERÊNCIAS:

DEWEY, J. Democracia e educação. Lisboa: Didáctica, 2007.

FORMOSINHO, J.; FERNANDES, A. S.; SARMENTO, M. J. & FERREIRA, F. I. Comunidades Educativas: Novos desafios à educação básica. Braga: Livraria Minho.

HARGREAVES, A. Os professores em tempos de mudanças: o trabalho e a cultura dos professores na idade pós-moderna. Alfragide: McGraw – Hill, 1998.

ROUSEAU, J. J. Do contrato social ou princípios do direito político. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

VICHÉ, M. La animación cibercultural. Certeza: Zaracoza, 2007.

Mediação

A comunidade de aprendizagem docente é mediada pelos assessores pedagógicos. Os mediadores possuem as funções de selecionar os temas iniciais para a discussão do grupo, propor e organizar os materiais de estudo e leitura, identificar e convidar docentes que atuem em temáticas relacionadas para participação e socialização de experiências, mediar (inicialmente) os encontros presenciais fomentando as discussões do grupo, organizar os encontros presenciais e espaços de discussão virtual da comunidade.

Encontros presenciais

No segundo semestre de 2023, os encontros serão realizados nas quintas-feiras, das 16h às 18h, na Sala 04 do Bloco XXIB. O cronograma está listado abaixo:

  • 10/08: “Mentes que Inovam – PITCH” com Christian Pereira Engelmann
  • 24/08: “Café Mundial” com Professora Chayenne Ricken
  • 14/09: “Storytelling” com Professora Gislene Camargo
  • 28/09: “Avaliação Formativa e Somativa” com Professor Thiago Henrique Almino Francisco
  • 19/10: “Diferentes Formas de Aprender” com Professora Cristina Adriana Rodrigues Kern
  • 07/12: “Gradepen: agilidade nas correções de provas – com professora Paula Cardoso. 
 

Junte-se a nós! Não é necessária a inscrição prévia.

Socialização de experiências

Importante que além dos estudos, os membros das comunidades apliquem e socializem suas experiências, gerando relatos.

Novas comunidades de aprendizagem

Poderão ser definidas novas comunidades de aprendizagem com temáticas identificadas a partir de pesquisas anuais realizadas pelo Setor de Avaliação Institucional – Seai:

Pesquisa com estudantes

Pesquisas sobre o processo
de ensino-aprendizagem

Pesquisa com professores

Pesquisas sobre o processo
de ditático-pedagógico